Fala Diretora
Diretora Renata Crislaine Schu de Souza (Pedagoga, pós-graduada em Educação Inclusiva)
No ano de 2011, a EMEF José Bonifácio recebeu um valor considerável de recursos para a sua manutenção pedagógica e administrativa.
Observa-se que a maior parte dos valores administrados pela escola (70%) provem do governo federal (MEC), exemplificando o que Maria Goreti Farias Machado em seu texto titulado “O financiamento da educação básica: implicações na gestão da escola” nos traz quanto aos fundos (FUNDEF e FUNDEB) e seus percentuais de investimentos obrigatórios conquistados durante anos de luta na destinação de recursos para a educação
Trago também minha contribuição como ex-conselheira do FUNDEB de Novo Hamburgo e sei que praticamente todo valor recebido é utilizado na folha de pagamento dos professores deste município, atendendo apenas uma das atribuições deste recurso.
O segundo maior recurso administrado no ano passado foram os de arrecadação a partir de contribuição espontânea de associados pela APEMEM e de promoções realizadas pelos mesmos (21%). A conquista deste recurso assume grande importância quando compreendida como um reflexo do acompanhamento das necessidades e recursos da escola pela comunidade, pois percebendo que existem mais necessidades que recursos podem-se buscar alternativas para a supressão das mesmas. Isso demonstra o que a autora aponta sobre o envolvimento de todos na educação
“Conhecer os diferentes recursos e fontes que compõem o montante com o qual contam as escolas para autonomia financeira e uma educação de qualidade é indispensável e faz parte da gestão democrática do ensino público, pois este conhecimento permite a atuação dos diferentes sujeitos sociais agentes e protagonistas da educação pública, sejam eles gestores, pais, professores, alunos e funcionários. Todos estão envolvidos na luta por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade.” (MACHADO. Maria Goreti Farias - O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IMPLICAÇÕES NA GESTÃO DA ESCOLA -UFRGS)
Outro aspecto apontado no texto acima citado foi sobre a autonomia financeira já executada por algumas mantenedoras das redes de ensino. A cidade de Novo Hamburgo possue legislação que incorpora a autonomia financeira. É a Lei Municipal 1.457/2006, que normatiza o Programa Municipal de Gestão Financeira na Escola. Este recurso, segundo análise de valores recebidos em 2011, é a terceira maior fonte recebida pela escola (9%) e sua administração, assim como todos os recursos recebidos pelo MEC e demais verbas, é destinado mediante planejamento e autorização da APEMEM da escola. É importante destacar que apesar dos recursos municipais estarem apontados na prestação de contas da escola como o de menor contribuição em termos de dinheiro administrados pela mesma, toda formação oferecida para os professores foi realizada com recursos da SMED (Secretaria de Educação e Desporto). Aspecto que ficou com investimento financeiro nulo pela escola. Isso não significa que não tenha-se construído momentos de estudo e formação na escola, mas que esta formação não obteve investimento financeiro dos recursos recebidos pela escola.
Observando a destinação dos recursos da escola no último ano percebe-se que a necessidade de investimento centrou-se como foco principal, o trabalho pedagógico com o aluno seguido dos investimento na estrutura da escola. Isso não significa que os outros aspectos deixaram de ter importância mas que de alguma forma estão sendo atendidas com outro recurso.
Acredito ser muito importante que todo recurso recebido pela escola seja administrado pelas pessoas (ou seus representantes/pares) da comunidade que pertence, pois a participação também traz consigo a construção da responsabilização pela educação. Na escola pública, exatamente por ser pública – de todos, deve construir processos com os envolvidos. Olhar para a realidade com muitos olhos (pais, alunos, professores, funcionários e equipe diretiva) traz menor possibilidade de erro, logo, avaliar, planejar e destinar recursos coletivamente amplia as necessidades, mas também pode trazer inúmeras possibilidades de melhorias.
Onde foram aplicados os recursos e como foi definida a aplicação dos mesmos em 2011:
Pedagógico Aluno : livros de histórias, materiais como papéis, cadernos, brinquedos, material para educação física, instrumentos musicais, mesa pra desenho, material de ciências como microscópio, relógio de sol, binóculos, estação metereológica, balanças, etc
material de limpeza: desinfetante, cera, álcool, etc
manutenção das instalações: compra e instalação ar condicionados para todas as salas de aula, pintura, reforma de canteiros, pracinha, etc
materia de consumo administrativo: taxa de telefone, xerox, folhas, tonner, manutenção de maquina de xerox
atividades artísticas/ culturais: show de mágica, saída a museu tecnológico, teatro, pagamento de transporte para saídas de estudos
# A aplicação dos recursos foram definidas mediante sugestões e solicitações dos alunos, pais e professores e equipe diretiva e aprovadas em reunião de APEMEM na escola, observando sempre as necessidades pedagógicas, estruturais e administrativas.
No ano de 2011, a EMEF José Bonifácio recebeu um valor considerável de recursos para a sua manutenção pedagógica e administrativa.
Observa-se que a maior parte dos valores administrados pela escola (70%) provem do governo federal (MEC), exemplificando o que Maria Goreti Farias Machado em seu texto titulado “O financiamento da educação básica: implicações na gestão da escola” nos traz quanto aos fundos (FUNDEF e FUNDEB) e seus percentuais de investimentos obrigatórios conquistados durante anos de luta na destinação de recursos para a educação
Trago também minha contribuição como ex-conselheira do FUNDEB de Novo Hamburgo e sei que praticamente todo valor recebido é utilizado na folha de pagamento dos professores deste município, atendendo apenas uma das atribuições deste recurso.
O segundo maior recurso administrado no ano passado foram os de arrecadação a partir de contribuição espontânea de associados pela APEMEM e de promoções realizadas pelos mesmos (21%). A conquista deste recurso assume grande importância quando compreendida como um reflexo do acompanhamento das necessidades e recursos da escola pela comunidade, pois percebendo que existem mais necessidades que recursos podem-se buscar alternativas para a supressão das mesmas. Isso demonstra o que a autora aponta sobre o envolvimento de todos na educação
“Conhecer os diferentes recursos e fontes que compõem o montante com o qual contam as escolas para autonomia financeira e uma educação de qualidade é indispensável e faz parte da gestão democrática do ensino público, pois este conhecimento permite a atuação dos diferentes sujeitos sociais agentes e protagonistas da educação pública, sejam eles gestores, pais, professores, alunos e funcionários. Todos estão envolvidos na luta por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade.” (MACHADO. Maria Goreti Farias - O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IMPLICAÇÕES NA GESTÃO DA ESCOLA -UFRGS)
Outro aspecto apontado no texto acima citado foi sobre a autonomia financeira já executada por algumas mantenedoras das redes de ensino. A cidade de Novo Hamburgo possue legislação que incorpora a autonomia financeira. É a Lei Municipal 1.457/2006, que normatiza o Programa Municipal de Gestão Financeira na Escola. Este recurso, segundo análise de valores recebidos em 2011, é a terceira maior fonte recebida pela escola (9%) e sua administração, assim como todos os recursos recebidos pelo MEC e demais verbas, é destinado mediante planejamento e autorização da APEMEM da escola. É importante destacar que apesar dos recursos municipais estarem apontados na prestação de contas da escola como o de menor contribuição em termos de dinheiro administrados pela mesma, toda formação oferecida para os professores foi realizada com recursos da SMED (Secretaria de Educação e Desporto). Aspecto que ficou com investimento financeiro nulo pela escola. Isso não significa que não tenha-se construído momentos de estudo e formação na escola, mas que esta formação não obteve investimento financeiro dos recursos recebidos pela escola.
Observando a destinação dos recursos da escola no último ano percebe-se que a necessidade de investimento centrou-se como foco principal, o trabalho pedagógico com o aluno seguido dos investimento na estrutura da escola. Isso não significa que os outros aspectos deixaram de ter importância mas que de alguma forma estão sendo atendidas com outro recurso.
Acredito ser muito importante que todo recurso recebido pela escola seja administrado pelas pessoas (ou seus representantes/pares) da comunidade que pertence, pois a participação também traz consigo a construção da responsabilização pela educação. Na escola pública, exatamente por ser pública – de todos, deve construir processos com os envolvidos. Olhar para a realidade com muitos olhos (pais, alunos, professores, funcionários e equipe diretiva) traz menor possibilidade de erro, logo, avaliar, planejar e destinar recursos coletivamente amplia as necessidades, mas também pode trazer inúmeras possibilidades de melhorias.
Onde foram aplicados os recursos e como foi definida a aplicação dos mesmos em 2011:
Pedagógico Aluno : livros de histórias, materiais como papéis, cadernos, brinquedos, material para educação física, instrumentos musicais, mesa pra desenho, material de ciências como microscópio, relógio de sol, binóculos, estação metereológica, balanças, etc
material de limpeza: desinfetante, cera, álcool, etc
manutenção das instalações: compra e instalação ar condicionados para todas as salas de aula, pintura, reforma de canteiros, pracinha, etc
materia de consumo administrativo: taxa de telefone, xerox, folhas, tonner, manutenção de maquina de xerox
atividades artísticas/ culturais: show de mágica, saída a museu tecnológico, teatro, pagamento de transporte para saídas de estudos
# A aplicação dos recursos foram definidas mediante sugestões e solicitações dos alunos, pais e professores e equipe diretiva e aprovadas em reunião de APEMEM na escola, observando sempre as necessidades pedagógicas, estruturais e administrativas.